domingo, 12 de setembro de 2010

A estrada



A estrada


Que tragam as frases amargas
O ódio por dentro
E eu devolvo açúcar e silêncio

Tragam também inúmeras armadilhas
Em palavras capciosas e belas
E eu construirei redes
Enormes castelos
Vida vazia de mistérios

Porque o caminho por onde piso é meu;
Nenhuma sombra alheia
Compartilha os mesmos erros presos em mim...
Único respeito que me vem é do vento
Com sua constante e mansa fala
E somente a ele vão os meus sonhos
Minhas eternas pegadas.

Um comentário:

  1. Rogério,

    Tive dúvida sobre o uso correto de um adjunto adverbial (por detrás) e acabei esbarrando em seu Blog. Como compartilhamos do gosto pela literatura, gostaria que visitasse meu Blog:

    moinhohaicai.blogspot.com

    Um forte abraço!

    Tony Marques

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